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Jul 3

Vivace: Rachmaninoff nº 2 por Arnaldo Cohen

Com Orquestra filarmônica de Minas Gerais, Arnaldo Cohen e 5 outros artistas em Sala Minas Gerais

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Data

Sexta-feira 3 de Julho de 2015 às 20h30m

Local

Sala Minas Gerais
Rua Ten. Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte, Minas Gerais, 30180-070, Brazil

Tel: +55 (31) 3219-9000

Web:

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Descrição

João Guilherme Ripper: Jogos Sinfônicos (encomenda | estreia mundial)
Sergei Rachmaninoff: Concerto para piano nº 2 em dó menor, op. 18
Arnold Schoenberg: Sinfonia de Câmara nº 1, op. 9b
Nikolai Rimsky-Korsakov: Capricho Espanhol, op. 34

Fabio Mechetti, regente
Arnaldo Cohen, piano

Para a nossa primeira temporada na Sala Minas Gerais, encomendamos obras inéditas a quatro compositores brasileiros. Jogos Sinfônicos, do carioca João Guilherme Ripper, é a primeira delas a ser estreada. A ideia do compositor foi criar uma obra que destaque os músicos; um concerto para a própria orquestra onde os naipes ora colaborem, ora se confrontem. O título Jogos Sinfônicos vem dos Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio de Janeiro em 2016, mas foram os aspectos esportivos da música os principais motivadores do nome da peça. Como escreveu o próprio compositor: “(...) a capacidade de concentração e resistência são qualidades tão fundamentais para o músico quanto o próprio talento. Compor uma ópera ou sinfonia, ensaiar, reger ou tocar por horas seguidas requerem longo treinamento musical e esforço físico comparáveis à performance esportiva”.

No final do século XIX, enquanto a reputação do jovem Rachmaninoff se firmava em toda a Rússia, crescia também a expectativa em torno de suas novas criações. O compositor, regente e pianista amargou o fracasso nas estreias de sua Primeira Sinfonia e de seu Concerto para piano nº 1. Entre 1897 e 1898, sofrendo de uma profunda depressão e sem compor nada, foi buscar ajuda no consultório do Dr. Nicolai Dahl. Por três meses, seu tratamento diário incluía hipnoterapia e psicoterapia. Consciente dos problemas do Primeiro Concerto, Rachmaninoff preferiu compor um novo. Durante a hipnose, o Dr. Dahl sugeria a seu paciente: “você vai começar a escrever o seu concerto, você trabalhará com grande facilidade, o seu concerto será uma grande obra”. Surge assim o Concerto para piano nº 2, op. 18, obra cuja beleza e o fino acabamento fizeram dela, além de exemplo de superação e êxito, um novo modelo estético de concerto romântico para piano.

Em 1906, Schoenberg voltou de uma estadia no campo trazendo na mala a sua Sinfonia de Câmara nº 1. É como se, junto a ela, trouxesse um marco sonoro, que olha para o passado e começa a anunciar o futuro. Originalmente escrita para quinze músicos solo, o compositor conseguiu equiparar a força desses instrumentos à potência da grandiosidade orquestral. A obra é uma sinfonia sem a então tradicional divisão em movimentos (ele próprio disse haver se inspirado em Liszt) – embora seja subdividida em cinco partes distintas, não há nenhuma pausa entre elas. Em 1935, Schoenberg decidiu arranjar sua Sinfonia de Câmara para orquestra completa, chamando-a de opus 9b.

Rimsky-Korsakov buscou na antologia Ecos de España, colección de cantos y bailes populares as melodias que utilizou em seu Capricho. Não é de se surpreender que Korsakov, russo de corpo e alma, tenha se inspirado na terra de Cervantes, já que seu mestre, Mikhail Glinka, havia feito esse mesmo movimento ao criar sua Noite de verão em Madri ou a Jota aragonesa (o curioso é que, ao contrário de seu professor, o pupilo jamais havia pisado na Espanha). O Capricho traz cinco seções: Alvorada, Variações, novamente Alvorada, Cena e canto cigano e, por fim, Fandango asturiano. A composição estreou em 17 de dezembro de 1887, no quinto concerto da série Concertos Sinfônicos Russos, sob a regência do compositor. O concerto foi um sucesso e o Capricho Espanhol se manteria como uma das peças favoritas das salas de concerto mundo afora.

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